águia-pesqueira
Nome científico: Seu nome científico é Pandion haliaetus. É o único membro da família dos Pandionídeos, ordem dos Falconiformes.
Outro nome: Gavião-pescador ou Águia-pescadora, nome comum de uma ave de rapina cosmopolita, que na América Latina também é conhecida como águia-do-mar, guincho ou sangual. Recebe também os nomes de águia-pesqueira e gavião-papa peixe.
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Pandionidae
Envergadura: até 1,70 m
Alimentação
Alimenta-se exclusivamente de peixes.
Ninhos
feitos de galhos secos, algas e musgo, são construídos no alto das árvores ou sobre os rochedos. Aí a fêmea choca seus quatro ovos durante cinco semanas.
Filhotes
4 ovos
Tempo de incubação: 5 semanas
Tempo de permanência dos filhotes no ninho: 30 dias
Habitat
Vive na parte ocidental da América do Norte, América Central e Antilhas, de onde emigra para a América do Sul. Habitam as regiões costeiras ou próximas de lagos e rios. No fim do verão, as águias-pesqueiras deixam a região onde reproduzem e partem para o sul. Mas, na primavera seguinte cada casal vem procriar exatamente no mesmo lugar.
Características físicas
As águias-pescadoras ou marinhas têm bicos mais longos e pesados que os das águias-reais. Além disso, carecem de penas na parte inferior das patas. A barriga é branca, asas escuras e possuem uma faixa escura do olho à nuca.
Ao contrário da maioria das aves pescadoras, que apanham os peixes com o bico, a águia-pesqueira, ou aurifrísio, como também é chamada, pega-os com suas garras de unhas compridas e dedos escamados e rugosos. Assim, depois do vôo em mergulho - às vezes, de mais de 100 m de altura, a águia-pesqueira precisa se endireitar para agarrar o peixe.
Dizimada pelos caçadores, envenenada pelos inseticidas absorvidos pelos peixes, a águia-pesqueira é, além disso, vítima dos ladrões de ovos (gralhas, gaivotas e colecionadores). por isso, é cada vez mais rara na Europa e na América do Norte.
Fonte: www.felipex.com.br
Águia Pesqueira
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Águia-pesqueira, exímia pescadora, embora tenha uma vasta distribuição mundial, tem sofrido um declínio acentuado em diversas regiões. Em Portugal só resta um macho da população nidificante, que tenta atrair uma companheira desde 1997.
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
A Águia-pesqueira (Pandion haliaetus) é uma ave de rapina de grande porte, com asas compridas e estreitas. É facilmente reconhecida pela sua plumagem castanha nas regiões superiores, contrastando com as zonas inferiores esbranquiçadas; a superfície ventral das asas apresenta um padrão constante acastanhado, com as “axilas” brancas. A cabeça é branca e os olhos amarelos com uma lista ocular castanho-escuro. No pescoço é visível um colar formado por finas riscas verticais de cor escura. A cauda é barrada, de cor castanha. Os juvenis têm as penas da parte superior do corpo orladas de branco-amarelado e os olhos vermelhos. Apresenta várias adaptações morfológicas ao tipo de alimentação: patas grandes e fortes, garras longas e curvadas, superfície inferior dos dedos coberta por pequenos espinhos e o dedo exterior reversível.
DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA
É uma espécie cosmopolita, já que se encontra em todos os continentes; as maiores áreas de reprodução situam-se na América do Norte, na Europa e na Ásia. No Paleárctico Ocidental ocorre sobretudo no Centro e Norte da Europa, sendo relativamente comum na Escandinávia e Finlândia e nalgumas regiões da Rússia. No Sul da Europa e Norte de África é mais rara e apresenta uma distribuição localizada.
Durante o século XIX e início do século XX, a Águia-pesqueira sofreu um acentuado declínio a nível mundial, chegando mesmo a extinguir-se em várias regiões da Europa. Os efectivos populacionais mundiais estimam-se hoje entre 20.000 e 30.000 casais. Nota-se alguma recuperação, apoiada por medidas de conservação, no Reino Unido, Noruega e Suécia, embora continue em crescente declínio em França, Finlândia, Alemanha, Polónia, Península Ibérica, Canárias e Cabo Verde, bem como em grande parte da América do Norte.
Em Portugal a fêmea do último casal reprodutor morreu em 1997 e o macho só conseguiu encontrar uma fêmea para tentar acasalar na Primavera de 2000, mas sem sucesso; no ínicio da época de reprodução de 2001 foi vista ainda a fêmea, mas desta vez não se verificou tentativa de acasalamento. Ocorrem no nosso país alguns indivíduos durante a passagem de migração e no Inverno, mas sempre em pequenos números e sem se fixarem. No início do século seria um nidificante comum ao longo da costa, desde Leiria até ao Algarve, tendo decrescido rapidamente até apenas dois casais nidificantes na Costa Sudoeste, no início dos anos oitenta.
ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO
No Livro Vermelho dos Vertebrados aparece com estatuto de “Em Perigo” (SNPRCN 1990). Está, no entanto, desde 1997 extinta no nosso país como reprodutora, ainda que em 2000 tenha havido uma nova tentativa de nidificação.
FACTORES DE AMEAÇA
Os principais factores que levaram ao declínio da espécie prendem-se com a perseguição, a perturbação e a perda de locais de reprodução, mas igualmente com a poluição das águas. Também em Portugal a perseguição directa e a perturbação dos locais de nidificação parecem ter conduzido à diminuição da população reprodutora.
Na Costa Alentejana onde se encontravam os últimos casais, a introdução do perímetro de rega alterou profundamente o planalto litoral anteriormente isolado. O incremento agro-pecuário sofrido trouxe consigo um aumento da presença humana, intolerável para a espécie. A caça ao Pombo-das-rochas (Columbia livia), através de uma linha contínua de abrigos para caçadores ao longo da costa, representou uma verdadeira ameaça, já que implicou o abate de águias-pesqueiras. Também a pesca à linha tem aumentado desmesuradamente, de forma que os pesqueiros explorados ocupam todos os locais potencialmente ideais para a instalação de novos casais.
HABITAT
Esta espécie encontra-se normalmente associada a zonas húmidas de média ou grande dimensão, águas doces, salobras ou salgadas. Na faixa litoral frequenta essencialmente zonas costeiras, estuários e lagoas, enquanto no interior surge em barragens, açudes e cursos de água.
A população mediterrânea é estritamente costeira, mas noutras zonas da Europa, nidifica no interior, perto de lagos, lagoas ou rios. Durante a migração podem, por vezes, fazer uso de canais, tanques ou pequenos reservatórios de água onde exista alimento disponível.
ALIMENTAÇÃO
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Águia-pesqueira alimenta-se quase exclusivamente de peixe, tanto dulçaquícolas como marinhos. As presas mais frequentes em Portugal são, nas zonas costeiras, os sargos e os robalos. Os ambientes estuarinos constituem também uma reserva importante de alimento, que inclui tainhas, entre outras espécies. De entre as espécies de água doce salientam-se as carpas como presas preferidas. O consumo diário ronda as 200-400 g de peixe.
O alimento é obtido debaixo de água, mergulhando a partir de uma altura variável, desde os 5 até aos 70 m. Mantém uma posição no ar enquanto procuram a presa, peneirando ou planando, lançando-se de seguida com uma inclinação de cerca de 45º, capturando-a com as patas esticadas para a frente.
Embora raramente, pode incluir na sua dieta pequenos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e também crustáceos e outros invertebrados.
REPRODUÇÃO
Escolhe zonas com pouca perturbação e com reservas consideráveis de peixe para nidificar. Na Europa, a população da Escandinávia, Escócia e Polónia nidifica em árvores perto de lagos de água doce, enquanto a população mediterrânea nidifica em escarpas e ilhéus costeiros. Algumas aves são mais tolerantes à presença humana e escolhem, para fazer o ninho, construções diversas como moinhos, torres ou velhas ruínas. Em Portugal, o último casal reprodutor nidificava num ilhéu rochoso na Costa Sudoeste.
O ninho fica situado no topo das árvores ou rochedos, sendo muito robusto devido aos ramos fortes exteriores, mas também muito cómodo devido aos ramos mais finos, ervas e musgo que revestem o interior.
A época de reprodução estende-se de meados de Março a princípios de Junho. Faz apenas uma postura composta por 2-3 ovos. O período de incubação prolonga-se por 34-40 dias e a emancipação das crias acontece ao fim de 49-57 dias.
MOVIMENTOS
Espécie migradora, é essencialmente um visitante de Verão no Paleárctico Ocidental, já que os registos no Inverno são raros na Europa Central e do Norte. Estas populações passam o Inverno nas zonas costeiras da África Ocidental. As populações meridionais são essencialmente residentes. A invernada na bacia mediterrânica é normalmente considerada pouco importante.
Nas populações migradoras, nos meses de Setembro/Outubro, muitos adultos já atingiram o Mediterrâneo e, na chegada a África, os destinos são frequentemente a Nigéria, Gabão, Zaire, chegando mesmo ao Senegal. São muitos os juvenis que permanecem nos locais de invernada no seu primeiro Verão. Os adultos iniciam o regresso aos locais de reprodução em Março/Abril e os juvenis seguem-lhes as pisadas aproximadamente um mês depois. As aves que chegam a Portugal são originárias da Europa Setentrional e das Ilhas Britânicas.
CURIOSIDADES
A Águia-pesqueira parece apresentar comportamentos frequentemente solitários. No entanto, fora da época de reprodução podem encontrar-se concentrações de mais de 25 indivíduos perto das zonas de pesca, ao longo da costa dos sítios de invernada.
Entre outros apelidos que lhe foram dados em diferentes regiões do país, “Guincho” foi talvez o mais frequente, suspeitando-se até ser esta a origem do nome da conhecida praia do Guincho, um pouco a norte de Cascais.
Seria costume entre os aldeões das localidades do país onde a espécie terá nidificado, a violação dos ninhos mais acessíveis para recolha dos peixes trazidos pelos progenitores às crias. Punham no bico das pequenas águias um pedaço de cana atada por um cordel, de tal forma que estas eram incapazes de ingerir as presas trazidas pelos progenitores.
LOCAIS FAVORÁVEIS DE OBSERVAÇÃO
A população invernante em Portugal é apenas de algumas dezenas de indivíduos. Frequenta geralmente zonas costeiras e interiores, como lagoas, estuários e barragens. Alguns dos locais mais prováveis de observação serão os estuários (Tejo, Sado, entre outros), Paul do Boquilobo, Ria de Aveiro, Barragem do Caia, Costa Sudoeste e Lagoa de Santo André e Ria Formosa.
LEITURAS RECOMENDADAS
Elias, G. L.; Reino, L. M.; Silva, T.; Tomé, R. e P. Geraldes (Coods.) (1998). Atlas das Aves Invernantes do Baixo Alentejo. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa.
Espécies ameaçadas em Portugal: Águia-pesqueira. Suplemento da revista Forum Ambiente.
Farinha, J. C. e H. Costa (1999). Guia de Campo das Aves aquáticas de Portugal. Instituto da Conservação da Natureza, Lisboa.
Projecto, J. e M. Lecoq (1998). Aves da Costa Alentejana. Direcção Regional do Ambiente-Alentejo.
Snow, D.M e C.M. Perrins (Eds.) (1998). The birds of the Western Palearctic. Concise
Edition; vol. 1 Non passerines. Oxford University Press.
Inês Catry
Fonte: www.naturlink.pt
Águia Pesqueira
A
águia-pescadora (Pandion haliaetus) é uma águia da família dos pandionídeos, constituindo a única representante da família Pandionidae de aves ciconiformes, com distribuição praticamente em todos os continentes.
Também é conhecida pelos nomes de águia-pesqueira, babuzar, caripira, gavião-caripira, gavião-do-mar, gavião-papa-peixe, gavião-pescador, guincho e pescador.
Caracterização
É uma espécie de ave de rapina de grande porte, com cerca de 57 cm de comprimento, cabeça e partes inferiores brancas, partes superiores do corpo pardo-anegradas, asas longas e estreitas com mancha negra, penas nucais eriçadas e cauda curta. As patas são cinzento-azuladas e o bico é preto e enganchado.
Vista de longe, a sua silhueta pode ser confundida com a de uma gaivota, devido à configuração das suas asas, ligeiramente arqueadas enquanto plana. Outras aves com que pode ser confundida, embora tenha grandes diferenças, são a águia-cobreira (Circaetus gallicus), a águia-de-bonelli (Hieraaetus fasciatus) e a águia-calçada (Hieraaetus pennatus). Esta confusão apenas poderá ocorrer devido às partes inferiores destas aves serem esbranquiçadas.
Trata-se de uma espécie de hábitos muito solitários, embora haja registos de ocorrências de bandos, mais ou menos dispersos. Nas zonas de pesca, normalmente bastante afastadas do ninho, toleram a presença de outros indivíduos, chegando a registar-se uma concentração de 25.
Geralmente, a águia-pesqueira é silenciosa. Apenas na época de reprodução se verifica uma variedade de chamamentos e assobios na zona de nidificação. O casal é, normalmente, monógamo e a ligação dura uma estação.
Alimenta-se quase exclusivamente de peixe considerado de tamanho médio, geralmente capturando-os rapidamente com os pés após peneirar em vôo. Entre as espécies preferidas encontram-se: nas zonas costeiras, os sargos e os robalos; nas zonas estuarinas, as tainhas; e entre as espécies de água doce, as carpas.
Apesar de ser preferencialmente e quase exclusivamente ictiófaga, esta águia pode incluir na sua dieta outras presas tais como pequenos mamíferos, pássaros, répteis, anfíbios, assim como crustáceos e outros invertebrados.
A forma de captura das suas presas é feita geralmente em voos picados com as patas para a frente no último momento para agarrar a presa. Estes mergulhos podem ter início a pouco mais de cinco metros acima da água, como, em caso de voos maiores, de uma altitude de cerca de 70 m. Pode cair em voo picado num ângulo de aproximadamente 45º ou pode simplesmente capturar a presa num voo praticamente horizontal e rente à água.
Distribuição e abundância
Esta espécie nidifica quase sempre perto de água. Captura peixes de água doce, salgada ou salobra, o que lhe permite frequentar estuários, barragens, cursos de água de caudal lento e por vezes a orla costeira. Normalmente nidifica em árvores, mas na zona mediterrânica, sempre foi mais comum junto à costa, nas falésias escarpadas ou em pequenas ilhas rochosas.
Ocorre um pouco por todo o mundo, desde a América do Norte à Austrália, passando pela Europa, por Cabo Verde e pelo Japão. A população mundial situa-se em cerca de 30 000 casais, sendo a maioria nidificante na América do Norte e migrando da América do Norte até a Argentina e Chile, com distribuição isolada em grande parte do Brasil.
No fim do Verão, as águias-pesqueiras deixam a região onde se reproduzem e partem para o sul, passando o Inverno em zonas tropicais. Mas, na Primavera seguinte cada casal vem procriar exactamente no mesmo lugar.
Em Portugal é actualmente visitante não nidificante, e pode ser observada quase ao longo de todo o ano, mas com maior incidência nas épocas de passagem migratória. Também goza do estatuto de invernante pois, dado o nosso clima de influência mediterrânica, algumas aves passam o Inverno entre nós. Isto é mais visível, nomeadamente, no Estuário do Sado, um dos únicos locais do país onde é frequentemente avistada na Primavera.
História (ameaçada, porquê?)
O declínio da população mundial de águias-pesqueiras iniciou-se no século XIX e prolongou-se pelo século XX. Em alguns sítios na Europa chegou mesmo a extinguir-se. Em Portugal, até à década de cinquenta havia cerca de 20 casais nidificantes, «sendo o sentido deste decréscimo de Norte para Sul, de Leste para Oeste».
Entre as principais causas deste desaparecimento encontra-se a introdução do perímetro de rega como técnica agrícola. Esta medida fez com que houvesse uma transformação no litoral alentejano e, por conseguinte, o aumento da presença humana, esta sim, responsável pelo desaparecimento da espécie.
Também se pode responsabilizar a caça ao pombo-das-rochas que fez com que um grande número de águias-pesqueiras fosse abatido. Por outro lado, verifica-se que, com o aumento da pesca à linha e desportiva, as águias abandonaram também muitos locais de nidificação, perturbadas novamente pela presença humana.
Em 1978, a população de residentes encontrava-se drasticamente reduzida a apenas três casais, sendo que um deles desapareceu por morte de um dos cônjuges, restando somente dois casais até 1990. Nessa data, a destruição de um dos ninhos originada pela queda de um bloco de pedra, levando ao desaparecimento de um dos adultos, ameaçou novamente a sobrevivência da espécie no nosso país. A fêmea ainda cativou outro macho, porém as tentativas de instalação revelaram-se infrutíferas.
Por essa altura, a fêmea do outro casal restante veio a perecer, mas o macho juntou-se com a fêmea que perdera o cônjuge em 1990 e, assim, a população ficou reduzida a um único casal.
Quando em 1997 a fêmea morreu de causas naturais, a espécie foi dada como extinta em Portugal. Na Primavera de 2000, ainda se reacendeu a esperança de que a espécie pudesse ter continuidade, quando o macho arranjou uma nova fêmea para o seu ninho. No entanto, as esperanças logo se dissiparam quando as tentativas de acasalamento se mostraram infrutíferas. Desde então, não há quaisquer registos de nidificação.
Medidas de preservação
Em resposta ao grande declínio do número de indivíduos da população de águias-pesqueiras, sobretudo na Europa, alguns países tais como o Reino Unido, a Noruega e a Suécia têm vindo a combater o desaparecimento desta espécie investindo em medidas de preservação que parecem estar a surtir efeito. No entanto, no restante mundo, esta população continua a ver o seu número cada vez mais reduzido.
Para preservar a águia-pesqueira em Portugal, foi sugerido que se implementasse o diálogo com os pescadores residentes na região da costa alentejana, tornando-os parceiros na protecção da espécie. Também se tornava urgente a ordenação da costa sudoeste e a proibição de circulação em algumas zonas consideradas cruciais para a nidificação das águias. Este impedimentos poderiam ser permanentes ou sazonais, porém, nem uma nem outra hipótese passaram à prática.
Outra das medidas de preservação passava pela introdução de indivíduos de outras populações de forma a aumentar o número de aves desta espécie nidificantes em Portugal.
As sugestões de medidas de preservação da espécie foram sempre pouco tomadas em consideração apesar dos imensos alertas que foram lançados pelas organizações ambientalistas e pelos ecologistas. Hoje, é já muito tarde para preservar, já que a espécie perdeu todos os casais residentes em Portugal.
Esta perda é de facto muito significativa do ponto de vista da riqueza e da diversidade biológica de Portugal. A águia-pesqueira é a única espécie no género Pandion, que também é o único na família Pandionidae. É a única ave de rapina europeia que se alimenta de peixe, mergulhando para capturar as suas presas.
Fonte: pt.wikipedia.org